TEXTO BÍBLICO – JOÃO
6.25-35
6.25 E,
tendo-o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: Mestre, quando
chegaste aqui? 6.26 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade
vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos
pães e vos fartastes. 6.27 Trabalhai, não pela comida que perece,
mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará;
porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo. 6.28 Dirigiram-se,
pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? 6.29
Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele
foi enviado. 6.30 Então, lhe disseram eles: Que sinal fazes para
que o vejamos e creiamos em ti? Quais são os teus feitos? 6.31
Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer pão
do céu.6.32 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo:
não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai
quem vos dá.6.33 Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá
vida ao mundo. 6.34 Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre
desse pão.6.35 Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o
que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.
SÉRIE
Estamos iniciando
hoje na Terça da Esperança uma nova série de pregações. O tema é: Os sete “Eu
Sou” de Jesus. Jesus Cristo no evangelho de João disse por sete vezes está
afirmação: Eu Sou.
1. “Eu sou o
pão da vida” (6.35)
2. “Eu sou a luz do
mundo” (8.12; 9.5)
3. “Eu sou a porta”
(10.7, 9)
4. “Eu sou o bom pastor”
(10.11)
5. “Eu sou a
ressurreição e a vida” (11.25)
6. “Eu sou o
caminho, a verdade, e a vida” (14.6)
7. “Eu sou a videira
verdadeira” (15.1)
A IMPORTÂNCIA DO PÃO
Que o pão faz parte
do dia-a-dia do brasileiro todo mundo sabe. Geralmente o café da manhã não
começa sem ele. Temos diversos tipos de pães: Pão árabe, Pão de forma, Pão
ázimo, Pão francês, Pão integral, Pão de queijo, Pão de centeio. O pão foi
produzido pela primeira vez há 6000 anos.
A Organização
Mundial da Saúde recomenda que as pessoas comam 50 kg de pão em um ano. O país
que mais come pão é Marrocos, sendo que em média cada marroquino come 100 kg de
pão por ano. O país que mais se aproxima do ideal é o Uruguai, comendo em média
55 kg/pessoa/ano.
Talvez uma pessoa
possa ficar num deserto por muitos dias se tiver pão e tiver água. Talvez por
isto Jesus usou este símbolo para falar de sua pessoa indisputável.
PROCURAMOS JESUS OU
OS MILAGRES?
6.25 E,
tendo-o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: Mestre, quando
chegaste aqui? 6.26 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade
vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos
pães e vos fartastes.
Em João capítulo 6.1-13,
relata que houve uma multiplicação de pães e peixes e mais de 5.000 homens se
alimentaram. As pessoas viam os milagres de Jesus e acreditavam nele: 6.14
Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é,
verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
O primeiro propósito
é a glória de Deus. A segunda finalidade de Jesus nesse milagre foi o
despertamento da fé. Os milagres de Jesus eram pedagógicos, eles objetivavam
algo maior do que simplesmente o milagre. Eles objetivavam a fé salvadora, a
salvação.
6.26
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não
porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes.
6.27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste
para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o
confirmou com o seu selo.
Não haviam
compreendido que a alimentação fora um sinal, uma referência para além do
auxílio e da saciedade física, um braço estendido que apontava para o
verdadeiro pão, convidando e exortando. Permanecem cativos pela satisfação da
fome física através desse milagre.
Um alimento desses,
no entanto, é muito pouco. Pois é comida que perece‖. Obviamente ela é necessária. É por isso que Jesus
também a distribuiu. Porém, de que adianta a alguém ter diariamente essa comida
em abundância? Apesar disso, sua vida passa e se apaga. Por isso Jesus exorta:
―Não trabalhai pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a
vida eterna.‖ Comida que perece não é capaz de salvar da morte
uma vida que perece. Porém a comida que permanece para a vida eterna‖ confere participação igual na vida àquele que a
recebe. Por isso, importa ao máximo que ―trabalhemos‖ por essa comida, e que a providenciemos para nós.
VER PARA CRER
6.30
Então, lhe disseram eles: Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti?
Quais são os teus feitos? 6.31 Nossos pais comeram o maná no
deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer pão do céu.6.32
Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés quem vos
deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos
dá.6.33 Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao
mundo. 6.34 Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
Com essa pergunta, a
decisão no fundo já foi tomada. Quando quero ver‖
algo antes, para que possa ―crer‖,
quando antes de confiar exijo primeiramente garantias, então já me neguei a
confiar. O relacionamento para com o outro já está distorcido. Torno-me juiz, o
outro precisa trazer provas. Não me arrisco a soltar-me de mim mesmo, o que é
parte essencial de toda a confiança.
EXEMPLO DE TOMÉ -
20.24 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles
quando veio Jesus. 20.25 Disseram-lhe, então, os outros discípulos:
Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos
cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum
acreditarei. 20.26 Passados oito dias, estavam outra vez ali
reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas,
veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! 20.27 E
logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e
põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. 20.28
Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! 20.29 Disse-lhe Jesus:
Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. (João).
Eles
comparam o ministério de Jesus ao maná: 16.3 disseram-lhes
os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR, na
terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos
pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome toda
esta multidão. 16.4 Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos
farei chover do céu pão, e o povo sairá e colherá diariamente a porção para
cada dia, para que eu ponha à prova se anda na minha lei ou não. (Exodo 4).
VIDA ETERNA
6.27
Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida
eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o
seu selo. 6.28 Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos
para realizar as obras de Deus? 6.29 Respondeu-lhes Jesus: A obra
de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.
Jesus não permite
que façam dele um rei‖ que distribui pão
terreno. Contudo, ele é o Filho do Homem‖,
que concede vida eterna. Para crer em Jesus temos que fazer 2 coisas:
crer no coração e confessar com a boca.
EU SOU O PÃO DA VIDA
6.33
Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. 6.34
Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão.6.35
Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais
terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.
Agora sim os
galileus foram atingidos pela palavra de Jesus. Não o chamam mais de ―Rabi‖, e sim de ―Senhor‖.
E dirigem a Jesus o pedido: ―Senhor, dá-nos sempre desse pão.‖ Chegou o momento decisivo? Será que os galileus
estão prestes a dar o último passo para crer? A samaritana também pediu:
―Senhor, dá-me dessa água.‖.
Isso apenas pode ser
verificado quando Jesus agora progride para a última revelação e confirma, por
meio de uma automanifestação direta, que esse pão maravilhoso não é ―algo‖, mas uma pessoa, ele, o próprio Jesus. Será que os
galileus realmente querem ter o pão sobrenatural? Pois bem, então ouçam: ―Jesus
lhes declarou: Eu sou o pão da vida.‖.
Como em todas as
outras vezes, nessa palavra de Jesus a ênfase recai sobre o poderoso ―Eu‖. Por essa razão é novamente destacado com ênfase
no idioma grego. Jesus não visa descrever a riqueza múltipla que sua pessoa
abrange e que ele é, além de muitas outras coisas, também o pão da vida. Não,
quando pessoas compreenderam o que é esse verdadeiro pão e quanta necessidade
elas têm dele, e agora indagam onde podem encontrá-lo, então Jesus somente pode
responder: ―Esse pão maravilhoso, procurado e imprescindível – sou Eu.
Água e pão são os
elementos imprescindíveis para a vida, de que precisamos para realmente
permanecer vivos. Visto que o ―pão da vida‖
consiste de uma pessoa, por enquanto Jesus ainda evita usar as metáforas
correlatas do ―comer‖. Ele se atém às
expressões simples e, mesmo assim, cabalmente expressivas: ―Vir a ele‖, ―crer nele‖.
Quem ―vem a Jesus‖, solta-se de si
mesmo e desvencilha-se de toda a sua vida anterior. E quem ―crê em Jesus‖ se confia integralmente a ele. Desse momento em
diante sua vida reside tão somente em Jesus. Agora Jesus promete que o pão,
―que dá vida ao mundo‖, é verdadeiramente
acolhido e comido dessa maneira e causa seus efeitos. ―Quem vem a mim com
certeza jamais terá fome, e o que crê em mim com certeza jamais terá sede.‖ Naquele tempo Jesus assegurou isso aos galileus
com certeza absoluta. Mil e novecentos anos de história de sua igreja
confirmaram o quanto isso é verdadeiro. Contudo, somente poderá experimentá-lo
aquele que realmente vem ao próprio Jesus e se entrega a ele.
Pastor Daniel Dutra
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