quarta-feira, 10 de abril de 2013

Como Cristo perdoou




Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Colossenses 3:13

 

No início da década de 1980, uma onda de terror assolou os moradores de King County, no estado de Washington. Jovens mulheres começaram a desaparecer. Alguns corpos foram encontrados no rio Green, que corta a mata. As autópsias revelaram que as jovens foram estupradas e em seguida assassinadas. Outras mulheres simplesmente desapareceram sem deixar vestígios.



Os desaparecimentos continuavam a aumentar e a polícia lançou mão de todos os recursos disponíveis para encontrar e prender o assassino em série, que ficou conhecido como o assassino do rio Green. Várias evidências ligaram as vítimas a um jovem que trabalhava pintando caminhões. No entanto, ao vasculhar a casa, a polícia não encontrou nada que o incriminasse.

A série de assassinatos cessou tão de repente quanto começou. A investigação esfriou; a equipe da força-tarefa foi reduzida até permanecer apenas um detetive no caso, que por fim também começou a cuidar de outras responsabilidades. Quase 20 anos se passaram. Nesse período, houve grandes avanços nos métodos científicos utilizados pela polícia – em especial, o teste de DNA para a identificação de indivíduos. O caso do assassino do rio Green foi reaberto, com poderosos resultados. Os testes de DNA relacionaram três das vítimas com o rapaz que a polícia suspeitou no início. Exames microscópicos das partículas de tinta relacionaram o mesmo rapaz com outros quatro assassinatos. Detido e diante das evidências de sua culpa, o pintor de caminhões confessou os crimes.

Finalmente chegou o dia do julgamento. À medida que o juiz lia a lista de vítimas, nome após nome, o réu se declarava culpado. O número de vítimas aumentava cada vez mais. Cada uma delas tinha sido especial para um parente, irmão ou amigo e, acima de tudo, para Deus. A lista parecia infindável até que a contagem se encerrou em 48 vítimas. Durante a leitura da longa lista, o assassino não demonstrou nenhum sentimento, nenhuma emoção, nenhum remorso ou arrependimento. Parecia que nada podia atingi-lo. Chegou o momento em que o juiz deu oportunidade para os parentes das vítimas se expressarem. Um senhor de barba branca se levantou e disse ao assassino que o perdoava. Ele disse que o Senhor nos ensinou a perdoar, a despeito da seriedade da questão, e, assim, por mais difícil que fosse, ele o perdoava.

O assassino, aparentemente feito de pedra, caiu em prantos. O perdão derrete o gelo. O perdão despedaça as pedras. Exatamente o que o Senhor fez com nosso coração frio e endurecido. (*)

 

Louvai ao Senhor!

 

 

Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo.

 

Que Deus lhe abençoe!

 

 

(*) Texto: William G. Johnsson

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