Por certo que, ainda estamos aquém da vontade de Deus quando se trata
das “discussões” acaloradas em torno da Palavra de Deus; por vezes, queremos e
tentamos impor a ser os donos da verdade, a qual pertence somente ao
Senhor;
Mesmo porque, nosso tempo presente, prima-se por uma diferença explícita
entre as classes religiosas (algumas vezes chamadas de religiões, Cristianismo)
e aqueles que expressam em adorar ao Senhor em espírito e em verdade;
Distintivamente, e infeliz, é notarmos que dos crentes de
outrora, uma grande parcela, vislumbra na Palavra de Deus uma forma
(impossível) de receber bênçãos materiais, onde o “contentamento com o que
temos” foi trocado pela pregação dos “filhos ofertantes a quem Deus é
obrigado a prosperá-los” (não necessariamente que Deus irá assim proceder,
mas é o que dizem os ilustres pregadores de mentes fantasiosas)...
... O “servir a Deus por temor”, tornou-se o querer “ser
servido por Deus”...
Apareceram os chamados “líderes”; entretanto, a Palavra de Deus
nos agracia aos que desejam o episcopado, a serem zelosos, cuidadosos,
voluntários e de ânimo pronto para servirem ao rebanho de Deus [1Pedro 5.1-4];
e não ser servidos como querem os chamados "líderes"; estes
tais, são os “gurus evangélicos”, que utilizam da Palavra de Deus, com
chavões e perspicácia de estelionatários religiosos, enriquecendo-se das
multidões de avarentos, que querem Cristo só para esta vida [1Coríntios
15.19];
Isto é notório e sem sombra de dúvidas não se podem negar tais fatos,
ainda que haja defensores, mas, onde está o poder de seus líderes,
pregadores famosos, que são chamados de “homens de Deus” com seus eloqüentes
discursos, mas que não dizem ao paralítico, “anda”, e ao cego, “veja”??
Por vezes, nos deparamos com os que se dizem irmãos, nos trazendo um
debate acerca da divindade dos dízimos e ofertas, aos quais, o Todo
Poderoso irá, dizem, derramar bênçãos...
Este é o limiar da maioria dos que freqüentam igrejas, vivem um
cristianismo movido a eventos; necessitam sempre de algo novo para serem
restaurados, renovados; suas vidas somente são impulsionadas por profecias
através de pessoas, por um evangelho de terceiros; uma membresia entulhada em
templos, que pensa ser na assiduidade igrejeira, e na busca da recompensa pela
oferta generosa e de um bom coração (???), a alegria plena;
Estas alegorias de ilusões, não querem mais o evangelho da cruz,
do quarto, das aflições e das ações; não querem mais o evangelho de doar ao
próximo; de intercessão por vidas; da oração; do jejum; não querem mais chorar
pelos que choram; não querem sofrimento pelos que hão de sofrer; não querem
mais abraçar os pobres, os aflitos, os necessitados; não querem mais ser os
verdadeiros “sal e luz”, mas o insípido sal que não mais tempera os que
se perderam pelo caminho!
Alegorias, êxtase da carne, festividades religiosas, mantenedores de
programas televisivos evangelísticos e/ou de ministérios de missionários de
boletas bancárias, sem deixar de dizer daqueles que mantêm os casais
apostólicos do show business gospel;
A estas alegorias de ilusões, Deus não se move;
Mas, na contra mão destas alegorias, na crendice da barganha com
Deus, das ofertas para manutenção de templos luxuosos e ser supostamente
abençoado, do desespero em se ter uma das chamadas igrejas abençoadíssimas…
… aparece um profeta pelo qual, nada do que foi dito acima lhe trouxe
tais excitações religiosas, mas única e viva constatação de que além de nada
possuir, nada por comer, de tudo ser tirado, ainda existe uma enorme alegria,
ainda que alguém possa dar todas as bênçãos e riquezas por esta, certamente
elas seriam desprezadas:
“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide;
ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam
mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais
não haja gado; todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha
salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas,
e me fará andar sobre as minhas alturas” [Habacuque 3].
Louvai ao Senhor!
Por
Cristo. Em Cristo. Para Cristo.
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