Quem nunca ouviu "coelhinho da páscoa que trazes pra mim",
música e letra de Olga Bhering Pohlmann? A letra é bem assim:
Coelhinho da
Páscoa, que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Coelhinho da
Páscoa, que cor eles têm?
Azul, amarelo e vermelho também!
Azul, amarelo e vermelho também!
Azul, amarelo e vermelho também!
Azul, amarelo e vermelho também!
Coelhinho da
Páscoa, com quem vais dançar?
Com esta menina que sabe cantar!
Com esta menina que sabe cantar!
Com esta menina que sabe cantar!
Com esta menina que sabe cantar!
Coelhinho maroto,
porque vais fugir?
Em todas as casas eu tenho que ir!
Em todas as casas eu tenho que ir!
Em todas as casas eu tenho que ir!
Em todas as casas eu tenho que ir!
Uma musiquinha bonitinha e aparentemente inocente. Mas só aparentemente!
Ela traz explicitamente uma mensagem deturpada do verdadeiro sentido da Páscoa,
incutindo na cabeça de nossas crianças uma heresia que substitui o sagrado pelo
profano. Essas crianças, quando adultas, transmitirão aos seus filhos um
falso ensinamento sobre a Páscoa; seus filhos transmitirão aos seus netos e,
assim, seguirá por gerações. Pegue uma criança e pergunte o que significa
a Páscoa pra ela. Certamente ela responderá que é a época em que se come muitos
ovos de chocolate trazidos pelo coelhinho. "Coelhinho da páscoa que trazes pra mim? Um
ovo, dois ovos, três ovos assim!" Satanás tenta, de todas as
formas, desvirtuar a Palavra de Deus.
Vejamos o que diz a Bíblia Sagrada acerca da Páscoa:
"Ora, o SENHOR falou a Moisés e a Arão na terra do Egito,
dizendo: Este mês será para vós o princípio dos meses; este vos será o primeiro
dos meses do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Ao décimo dia
deste mês tomará cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais,
um cordeiro para cada família. Mas se a família for pequena demais para um
cordeiro, tomá-lo-á juntamente com o vizinho mais próximo de sua casa, conforme
o número de almas; conforme ao comer de cada um, fareis a conta para o
cordeiro. O cordeiro, ou cabrito, será sem defeito, macho de um ano, o
qual tomareis das ovelhas ou das cabras, e o guardareis até o décimo quarto
dia deste mês; e toda a assembléia da congregação de Israel o matará à
tardinha: Tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambos os umbrais e na verga da
porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada
ao fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a
comerão. Não comereis dele cru, nem cozido em água, mas sim assado ao
fogo; a sua cabeça com as suas pernas e com a sua fressura.Nada dele deixareis
até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã, queimá-lo-eis no
fogo. Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos
nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; Porque
naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na
terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do
Egito executarei juízos; eu sou o SENHOR. Mas o sangue vos será por sinal
nas casas em que estiverdes; vendo eu o sangue, passarei por cima de vós, e não
haverá entre vós praga para vos destruir, quando eu ferir a terra do
Egito. E este dia vos será por memorial, e celebrá-lo-eis por festa ao
SENHOR; através das vossas gerações o celebrareis por estatuto
perpétuo. Por sete dias comereis pães ázimos; logo ao primeiro dia
tirareis o fermento das vossas casas, porque qualquer que comer pão levedado,
entre o primeiro e o sétimo dia, esse será cortado de Israel. E ao
primeiro dia haverá uma santa convocação; também ao sétimo dia tereis uma santa
convocação; neles não se fará trabalho algum, senão o que diz respeito ao que
cada um houver de comer; somente isso poderá ser feito por
vós. Guardareis, pois, a festa dos pães ázimos, porque nesse mesmo dia
tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis este dia através
das vossas gerações por estatuto perpétuo. No primeiro mês, aos catorze dias
do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde. Por
sete dias não se ache fermento algum nas vossas casas; porque qualquer que
comer pão levedado, esse será cortado da congregação de Israel, tanto o
peregrino como o natural da terra. Nenhuma coisa levedada comereis; em
todas as vossas habitações comereis pães ázimos. Chamou, pois, Moisés
todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Ide e tomai-vos cordeiros segundo as
vossas famílias, e imolai a Páscoa. Então tomareis um molho de hissopo,
embebê-lo-eis no sangue que estiver na bacia e marcareis com ele a verga da
porta e os dois umbrais; mas nenhum de vós sairá da porta da sua casa até pela
manhã. Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios; e, ao ver o sangue
na verga da porta e em ambos os umbrais, o SENHOR passará aquela porta, e não
deixará o destruidor entrar em vossas casas para vos ferir.Portanto guardareis
isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. Quando,
pois, tiverdes entrado na terra que o SENHOR vos dará, como tem prometido,
guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem: Que
quereis dizer com este culto? Respondereis: Este é o sacrifício da Páscoa
do SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu
os egípcios, e livrou as nossas casas. “Então o povo inclinou-se e adorou.”
(Êxodo 12.1-27). Esta é a Páscoa do SENHOR.
Destaquei do texto as palavras "cordeiro" e "ervas amargosas", para deixar claro que é Cordeiro, e não COELHO; Ervas amargosas, e não CHOCOLATES. E quando vossos filhos vos perguntarem: Que quereis dizer com este culto? “Respondereis: Este é o sacrifício da Páscoa do SENHOR”. Isso porque sei que muitos pais não sabem ensinar seus filhos o verdadeiro significado da Páscoa - inclusive pais cristãos. E, como se isso já não fosse o suficiente, há Igrejas em que se distribuem ovos de chocolate entre os seus fiéis no período da Páscoa, alastrando essa prática, que é no mínimo mundana, pelo meio do povo de Deus. Se continuar assim, vai chegar um dia que terá crente cantando: "Coelhinho da páscoa que trazes pra mim...". Ora, os fatos relatados no Antigo Testamento são sombras daquilo que haveria de acontecer. O próprio Tabernáculo que Moisés construiu por ordem de Deus representava, em toda sua estrutura, o Senhor Jesus Cristo (vamos tratar deste assunto em outra postagem). Com a Páscoa não é diferente: O cordeiro sacrificado aponta para o Senhor Jesus. Por isso João Batista ao vê-Lo falou, sob a inspiração do Espírito Santo: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1.29). Sim, o Senhor Jesus Cristo é a nossa Páscoa. O Apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios falou: "Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, já foi sacrificado" (1 Co 5.7)
Destaquei do texto as palavras "cordeiro" e "ervas amargosas", para deixar claro que é Cordeiro, e não COELHO; Ervas amargosas, e não CHOCOLATES. E quando vossos filhos vos perguntarem: Que quereis dizer com este culto? “Respondereis: Este é o sacrifício da Páscoa do SENHOR”. Isso porque sei que muitos pais não sabem ensinar seus filhos o verdadeiro significado da Páscoa - inclusive pais cristãos. E, como se isso já não fosse o suficiente, há Igrejas em que se distribuem ovos de chocolate entre os seus fiéis no período da Páscoa, alastrando essa prática, que é no mínimo mundana, pelo meio do povo de Deus. Se continuar assim, vai chegar um dia que terá crente cantando: "Coelhinho da páscoa que trazes pra mim...". Ora, os fatos relatados no Antigo Testamento são sombras daquilo que haveria de acontecer. O próprio Tabernáculo que Moisés construiu por ordem de Deus representava, em toda sua estrutura, o Senhor Jesus Cristo (vamos tratar deste assunto em outra postagem). Com a Páscoa não é diferente: O cordeiro sacrificado aponta para o Senhor Jesus. Por isso João Batista ao vê-Lo falou, sob a inspiração do Espírito Santo: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1.29). Sim, o Senhor Jesus Cristo é a nossa Páscoa. O Apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios falou: "Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, já foi sacrificado" (1 Co 5.7)
Além do texto bíblico que citamos acima (Êx 12.1-27), vejamos mais
alguns outros nos Antigo e Novo Testamento que falam sobre a Páscoa:
“E
Moisés disse ao povo: Lembrai-vos deste dia, em que saístes do Egito, da casa
da servidão; pois com mão forte o SENHOR vos tirou daqui; portanto não se
comerá pão levedado. Hoje, no mês de abibe, vós saís. Quando o SENHOR te houver
introduzido na terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos heveus e dos
jebuseus, que ele jurou a teus pais que te daria, terra que mana leite e mel,
guardarás este culto neste mês. Sete dias comerás pães ázimos, e ao sétimo dia
haverá uma festa ao SENHOR. Sete
dias se comerão pães ázimos, e o levedado não se verá contigo, nem ainda
fermento será visto em todos os teus termos. Naquele dia contarás a teu filho,
dizendo: Isto é por causa do que o SENHOR
me fez, quando eu saí do Egito; e te será por sinal sobre tua mão e por
memorial entre teus olhos, para que a lei do SENHOR esteja em tua boca; porquanto com mão forte o SENHOR te tirou do Egito. Portanto
guardarás este estatuto a seu tempo, de ano em ano” (Êx 13.3-10).
“Guarda o mês de abibe, e celebra a Páscoa ao SENHOR teu Deus; porque no mês de abibe, de noite, o SENHOR teu Deus tirou-te do Egito.
Então, das ovelhas e das vacas, sacrificarás a Páscoa ao SENHOR teu Deus, no lugar que o SENHOR escolher para ali fazer habitar o seu nome. Nela não comerás
pão levedado; por sete dias comerás pães ázimos, pão de aflição (porquanto
apressadamente saíste da terra do Egito), para que te lembres do dia da tua
saída da terra do Egito, todos os dias da tua vida. O fermento não aparecerá
contigo por sete dias em todos os teus termos; também da carne que sacrificares
à tarde, no primeiro dia, nada ficará até pela manhã. Não poderás sacrificar a
Páscoa em qualquer uma das tuas cidades que o SENHOR teu Deus te dá, mas no lugar que o SENHOR teu Deus escolher para ali fazer habitar o seu nome; ali
sacrificarás a Páscoa à tarde, ao pôr do sol, ao tempo determinado da tua saída
do Egito. Então a cozerás, e comerás no lugar que o SENHOR teu Deus escolher; depois, pela manhã, voltarás e irás às
tuas tendas. Seis dias comerás pães ázimos, e no sétimo dia haverá assembléia
solene ao SENHOR teu Deus; nele nenhum trabalho farás” (Dt 16.1-8).
“Estando, pois, os filhos de Israel acampados em Gilgal, celebraram a
Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas planícies de Jericó” (Js 5.10).
“Então
o rei deu ordem a todo o povo dizendo: Celebrai a Páscoa ao SENHOR vosso Deus,
como está escrito neste livro do pacto. Pois não se celebrara tal Páscoa desde
os dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos reis de
Israel, nem tampouco nos dias dos reis de Judá. Foi no décimo oitavo ano do rei
Josias que esta Páscoa foi celebrada ao SENHOR em Jerusalém” (2 Rs
23.21-23).
“Então
Josias celebrou a Páscoa ao SENHOR
em Jerusalém; imolou-se o cordeiro da Páscoa no décimo quarto dia do primeiro
mês. E estabeleceu os sacerdotes nos seus cargos, e os animou a servirem na
casa do SENHOR. E disse aos levitas
que ensinavam a todo o Israel e que estavam consagrados ao SENHOR: Ponde a arca sagrada na casa que Salomão, filho de Davi,
rei de Israel, edificou; não tereis mais esta carga sobre os vossos ombros.
Agora servi ao SENHOR vosso Deus e
ao seu povo Israel; preparai-vos segundo as vossas casas paternas, e segundo as
vossas turmas, conforme o preceito de Davi, rei de Israel, e o de Salomão, seu
filho. E estai no lugar santo segundo as divisões das casas paternas de vossos
irmãos, os filhos do povo, e haja para cada divisão uma parte de uma família
levítica. Também imolai a Páscoa, e santificai-vos, e preparai-a para vossos
irmãos, fazendo conforme a palavra do SENHOR
dada por intermédio de Moisés. Ora, Josias deu aos filhos do povo, a todos que
ali estavam, cordeiros e cabritos do rebanho em número de trinta mil, todos
para os sacrifícios da Páscoa, e três mil novilhos; isto era da fazenda do rei.
Também os seus príncipes fizeram ofertas voluntárias ao povo, aos sacerdotes e
aos levitas; Hilquias, Zacarias e Jeiel, chefes da casa de Deus, deram aos
sacerdotes, para os sacrifícios da Páscoa, dois mil e seiscentos cordeiros e
cabritos e trezentos novilhos.Também Conanias, e Semaías e Netanel, seus
irmãos, como também Hasabias, Jeiel e Jozabade, chefes dos levitas,
apresentaram aos levitas, para os sacrifícios da Páscoa, cinco mil cordeiros e
cabritos e quinhentos novilhos. Assim se preparou o serviço, e puseram-se os
sacerdotes nos seus postos, e os levitas pelas suas turmas, conforme a ordem do
rei. Então imolaram a Páscoa; e os sacerdotes espargiam o sangue que recebiam
das mãos dos levitas, e estes esfolavam as reses. E puseram à parte os
holocaustos para os distribuírem aos filhos do povo, segundo as divisões das
casas paternas, a fim de que os oferecessem ao SENHOR, como está escrito no livro de Moisés; e assim fizeram com
os novilhos. Assaram a Páscoa ao fogo, segundo a ordenança; e as ofertas
sagradas cozeram em panelas em caldeirões e em tachos, e prontamente as
repartiram entre todo o povo. Depois prepararam o que era preciso para si e
para os sacerdotes; porque os sacerdotes, filhos de Arão, se ocuparam até a
noite em oferecer os holocaustos e a gordura; pelo que os levitas prepararam para
si e para os sacerdotes, filhos de Arão. Os cantores, filhos de Asafe, estavam
no seu posto, segundo o mandado de Davi, de Asafe, de Hemã e de Jedútum vidente
do rei; como também os porteiros estavam a cada porta; não precisaram se
desviar do seu serviço, porquanto seus irmãos, os levitas preparavam o
necessário para eles. Assim se estabeleceu todo o serviço do SENHOR naquele dia, para celebrar a
Páscoa, e para oferecer holocaustos sobre o altar do SENHOR, segundo a ordem do rei Josias. E os filhos de Israel que
ali estavam celebraram a Páscoa naquela ocasião e, durante sete dias, a festa
dos pães ázimos. Nunca se celebrara em Israel uma Páscoa semelhante a essa,
desde os dias do profeta Samuel; e nenhum dos reis de Israel celebrara tal
Páscoa como a que Josias celebrou com os sacerdotes e levitas, e todo o Judá e
Israel que ali estavam, e os habitantes de Jerusalém. Foi no décimo oitavo ano
do reinado de Josias que se celebrou esta Páscoa” (2 Cr 35.1-19).
“E os que vieram do cativeiro celebraram a Páscoa no dia catorze do
primeiro mês. Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem
um só homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da Páscoa para todos
os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos”
(Ed 6.19-20).
“Assim
que cumpriram tudo segundo a lei do SENHOR, voltaram à Galiléia, para sua
cidade de Nazaré. E o menino ia crescendo e fortalecendo-se, ficando cheio de
sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Ora, seus pais iam todos os anos
a Jerusalém, à festa da Páscoa. Quando Jesus completou doze anos, subiram eles
segundo o costume da festa (...)” (Lc 2.39-42).
“Estando
próxima a Páscoa dos judeus, Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que
vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os cambistas ali sentados; e tendo
feito um azorrague de cordas, lançou todos fora do templo, bem como as ovelhas
e os bois; e espalhou o dinheiro dos cambistas, e virou-lhes as mesas; e disse
aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu
Pai casa de negócio. Lembraram-se então os seus discípulos de que está escrito:
O zelo da tua casa me devorará. Protestaram, pois, os judeus, perguntando-lhe:
Que sinal de autoridade nos mostras, uma vez que fazes isto? Respondeu-lhes
Jesus: Derribai este santuário, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os
judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu o levantarás
em três dias? Mas ele falava do santuário do seu corpo. Quando, pois ressurgiu
dentre os mortos, seus discípulos se lembraram de que dissera isto, e creram na
Escritura, e na palavra que Jesus havia dito. Ora, estando ele em Jerusalém
pela festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome”
(Jo 2.13-23).
“Sabeis que daqui a dois dias é a Páscoa; e o Filho do homem será
entregue para ser crucificado. (...) Ora, no primeiro dia dos pães ázimos,
vieram os discípulos a Jesus, e perguntaram: Onde queres que façamos os
preparativos para comeres a páscoa? Respondeu ele: Ide à cidade a um certo
homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa
celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. E os discípulos fizeram como Jesus
lhes ordenara, e prepararam a Páscoa. Ao anoitecer reclinou-se à mesa com os
doze discípulos; e, enquanto comiam, disse: Em verdade vos digo que um de vós
me trairá. E eles, profundamente contristados, começaram cada um a
perguntar-lhe: Porventura sou eu, Senhor? Respondeu ele: O que mete comigo a
mão no prato, esse me trairá. Em verdade o Filho do homem vai, conforme está
escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! bom
seria para esse homem se não houvera nascido.Também Judas, que o traía,
perguntou: Porventura sou eu, Rabí? Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste.
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos
discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. E tomando um cálice,
rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; pois isto é o meu sangue, o
sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados. Mas
digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da videira até aquele dia
em que convosco o beba novo, no reino de meu Pai. E tendo cantado um hino,
saíram para o Monte das Oliveiras” (Mt 26.2, 17-30).
Ver também: Marcos 14.1, 12-31; Lucas 22.1, 7-38; João 11.55; 12.1;
13.1; 18.28 e 19.14; Atos 12.4; 1 Coríntios 5.7-8.
Na Bíblia de Estudo das Profecias podemos ler o seguinte sobre
a Páscoa:
"Pense em qualquer evento significativo da vida: é praticamente
certo que exista de algum modo uma refeição relacionada ao evento. Consumir
alimentos em conjunto cria um laço entre as pessoas. Talvez seja porque, ao
comer, usamos ao mesmo tempo muitos de nossos sentidos: paladar, tato e olfato.
O evento, seja qual for, fica então registrado em nossa mente. Deus entende
perfeitamente esse fenômeno e, por isso, não é de surpreender que o Senhor
tenha ordenado aos israelitas que comessem antes de deixar o Egito (ver Êx 12).
Essa refeição, chamada de Páscoa, foi uma parte memorável da maravilhosa
libertação do povo judeu do jugo egípcio, proporcionada por Deus ao seu povo.
Um cordeiro sem defeito foi sacrificado em cada casa para a preparação desta
refeição. O sangue deste cordeiro foi aspergido sobre os umbrais das
portas das casas. Enquanto o cordeiro era preparado com ervas amargas, o Senhor
se moveu por toda a terra do Egito executando jugamento. Deus passou direto por
todas as casas que exibiam o sangue do cordeiro sacrificial em suas portas.
A refeição pascal tornou-se uma festa anual para os israelitas. Por todas as gerações seguintes, os hebreus comeram pão sem fermento e cordeiro assado, lembrando-se do que Deus havia feito aos seus antepassados naquela noite fatídica no Egito.
Mais do que uma lembrança, a refeição também apontava para frente, para uma libertação ainda maior que Deus operaria. Cerca de catorze séculos mais tarde, Jesus Cristo viria à terra como "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29). Ele seria o "cordeiro sem defeito e sem mácula", ou sem pecado (1 Pe 1.19). Seria sacrificado por nossos pecados (Hb 10.12). Seu sangue seria aspergido em nossas consciências (Hb 9.11-22). Não é de admirar que Paulo tenha identificado Jesus como "Cristo, nosso Cordeiro pascal" (1 Co 5.7).
A refeição pascal tornou-se uma festa anual para os israelitas. Por todas as gerações seguintes, os hebreus comeram pão sem fermento e cordeiro assado, lembrando-se do que Deus havia feito aos seus antepassados naquela noite fatídica no Egito.
Mais do que uma lembrança, a refeição também apontava para frente, para uma libertação ainda maior que Deus operaria. Cerca de catorze séculos mais tarde, Jesus Cristo viria à terra como "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29). Ele seria o "cordeiro sem defeito e sem mácula", ou sem pecado (1 Pe 1.19). Seria sacrificado por nossos pecados (Hb 10.12). Seu sangue seria aspergido em nossas consciências (Hb 9.11-22). Não é de admirar que Paulo tenha identificado Jesus como "Cristo, nosso Cordeiro pascal" (1 Co 5.7).
Na noite anterior à sua morte, Jesus se reuniu com os seus discípulos
para celebrar pela última vez a grande festa da Páscoa. Enquanto comiam
lembravam-se como sua nação havia sido liberta da escravidão egípcia. Então
Jesus chamou a atenção do grupo para uma libertação espiritual ainda maior,
prestes a acontecer. Para ajudá-los (e a nós) a lembrar do maravilhoso dom da
salvação, Jesus instituiu uma nova e diferente refeição cerimonial, composta
apenas de pão e vinho. Chamada de Ceia do Senhor, Comunhão ou Eucaristia, esta
refeição aponta para a cruz, para a ressurreição e para tudo o que Deus faz por
nós. Nela temos a expressão máxima da infinita misericórdia e do amor divinos.
Uma lembrança solene: não é comum
os cristãos celebrarem a Páscoa ao modo judaico. Mas eles tomam parte na Ceia
do Senhor. Na próxima vez que você segurar em sua mão aquele pedaço de pão,
pense na cerimônia da Páscoa e na enorme quantidade de pessoas que já sentiram
o gosto da libertação de Deus. Ao beber o vinho ou o suco de uva, lembre-se do
precioso sangue de Jesus Cristo, seu "Cordeiro
pascal", que o salvou da escravidão do pecado. "
(Bíblia de Estudo das Profecias, Editoras Atos e SBB, 2ª Edição,
2001, p. 80).
Espero que este assunto tenha ficado claro e que aqueles que cantam
"coelhinho da páscoa que trazes pra mim...", passem a
cantar o hino 301 da Harpa Cristã, que diz:
Cristo já nos
preparou
Um manjar que nos
comprou,
E, agora, nos
convida a cear;
Com celestial
maná,
Que de graça Deus
te dá,
Vem, faminto, tua
alma saciar,
"Vem
cear", o Mestre chama, "vem cear"
Mesmo hoje tu te
podes saciar,
Poucos pães
multiplicou,
Água em vinho
transformou,
Vem, faminto, a
Jesus, "vem cear".
Eis discípulos a
voltar,
Sem os peixes
apanhar,
Mas Jesus os manda
outra vez partir,
Ao tornar à praia,
então,
Vêem no fogo,
peixe e pão,
E Jesus que os
convida à ceia vir,
Quem sedento se
achar,
Venha a Cristo sem
tardar,
Pois o vinho sem
mistura Ele dá
E também da vida,
o pão,
Que nos traz
consolação;
Eis que tudo preparado
já está.
Breve Cristo vai
descer,
E a Noiva receber,
Seu lugar ao lado
do Senhor Jesus;
Quem a fome
suportou,
E a sede já
passou,
Lá no céu irá cear
em Santa Luz.
A graça do Senhor Jesus Cristo
(nossa Páscoa); e o amor de Deus; e a comunhão do Espírito Santo seja
contigo. Amém!
Louvai ao Senhor!
Por Cristo. Em
Cristo. Para Cristo.
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