“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos
ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua,
tem interpretação. Faça-se tudo para edificação” [1Coríntios 14].
Nada como rituais, as reuniões relatadas e
ensinadas pela Bíblia, dever-se-ão ser espontânea, com a participação de todos
os presentes, vibrante, aberta, tendo Cristo o centro da adoração [“Porque,
onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”
– Mateus 18]; o que não podemos identificar nas reuniões chamadas de cultos
pela maioria das ‘igrejas evangélicas’ (instituições religiosas com nome de
igreja)...
A história mostra que o ritual católico, a missa,
baseia-se no culto judaico, nos místicos rituais de purificação dos gregos,
imergindo no paganismo e no drama grego;
Tal ritual católico plagia as vestes sacerdotais
pagãs, o incenso, a água benta das purificações, uso de velas, a “lei canônica”
sendo fundo para a “lei romana”;
E de certa forma, os cultos protestantes (ou
evangélicos) seguem a mesma linha da missa católica, tanto é isto que,
na “reforma protestante”, houve uma tímida mudança da liturgia católica, porém,
infelizmente, nem católicos e nem protestantes tiveram em colocar a Cristo no
centro de suas liturgias;
O culto protestante não se originou no
Senhor, nos apóstolos, e muito menos em o Novo Testamento, pois, este culto
reprime a participação mútua como descrito em 1Coríntios 14 (ápice do
texto), porque todo o desenrolar do culto é dirigido por um único homem,
desta forma, reprimem a liberdade do Espírito Santo operar em este ou aquele
irmão ou irmã para trazer edificação a reunião.
É indiscutível que os cultos (de todas as denominações
evangélicas) em nada têm alterado ao longo dos anos; sempre pela seguinte
ordem:
- São celebrados e dirigidos por um único homem,
com título eclesiástico, tendo o púlpito como seu “trono”;
- Fundamenta-se em especial em um sermão;
- Os outros membros em nada participam da
celebração, e muito menos há permissão em tomar parte da direção, passivamente,
ouvem e aceitam tudo o que é proposto pelo líder.
Mas, em o Novo Testamento não nos faz silenciar
quanto as nossas reuniões que são dirigidas pelo Espírito Santo em nome de
Cristo, onde todos participam, lêem as Sagradas Escrituras, louvam a Deus,
ensinam a Palavra, todos os presente vivem em comunhão em participar
ativamente, e, portanto, não podemos defender as tradições dos homens [“Tende
cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs
sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não
segundo Cristo” – Colossenses 2].
A esterilidade dos cultos evangélicos tem
tornado suas reuniões enfadonhas, a mesmice mantêm Cristo cativo, um Espectador
da liturgia, nas coisas superficiais, onde o culto é aprisionado pelos
“pastores”, imóveis, intocáveis, senhores religiosos de rituais...
... a liturgia (culto) protestante,
evangélica, não possui portanto, respaldo bíblico, pois que, amordaça aos
membros e direciona a um homem a liderança única, dilacerando o corpo
de Cristo em tradições que silenciam ao Espírito Santo.
Não há possibilidades nenhuma de se afirmar que um púlpito
seja o altar de Deus, e porquanto, de lá seja dirigido tudo a Deus por
um único religioso, porque, das coisas de Deus, a direção é pelo Espírito
Santo, onde, o “fogo se conservará continuamente aceso sobre o altar; não
se apagará” [Levítico 6], nossos corações é quem são o altar de Deus,
no templo do Espírito Santo, e quando nos reunimos, cada um de nós “tem
salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação”...
... Somos “pedras vivas, edificados como casa
espiritual para sacerdócio santo, a fim de oferecer sacrifícios espirituais,
aceitáveis a Deus por Jesus Cristo” [1Pedro 2].
Por Cristo. Em Cristo. Para
Cristo.
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