domingo, 1 de julho de 2012

Deus, Mercador de bênçãos?




As Sagradas Escrituras divinamente inspiradas, nos agracia que, todas as coisas foram preparadas desde a fundação do mundo (Mateus 13.35; 25.34; Lucas 11.50; João 17.24; Efésios 1.4; Hebreus 4.3; 9.26; 1Pedro 1.20; Apocalipse 13.8; 17.8), por assim dizer, o Senhor Deus onipotente, onipresente e onisciente, pode tudo, estando em toda parte, conhecendo perfeitamente e eternamente todas as coisas passadas, presentes e futuras...



Os relatos divinos do Antigo Testamento nos trazem um Israel, o ungido de Deus, o povo escolhido, em meio as promessas advindas pela aliança que o Senhor fez com Abraão, e através de Moisés enviou ao povo escolhido Suas leis, estatutos e juízos.

Porém, a maioria deste Israel preferiu não servir a Deus. Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.

Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios (nós!!!), para incitá-los à emulação.

Assim sendo, pela graça de Deus, os gentios, sendo zambujeiros, fomos enxertados em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, participantes da glória de Deus, para tanto, devemos, pois, crer no Senhor Jesus (Romanos 10.9-13).

E todo aquele que crê, busca servir ao Senhor dos senhores, e aquele que serve, ouve as palavras do Senhor e Mestre, porque Jesus nos deu exemplo, para que, como Ele fez, façamos nós também...

E, muito bem sabemos que, em Seu ministério terreno, teve uma vida humilde, trabalhosa, sem conforto, e disse Jesus em Mateus 8: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”.

Assim como Jesus, nossos irmãos da igreja primitiva viveram uma vida modesta, humilde e sem a necessidade de busca material, vendiam suas propriedades e traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos, em verdade, ofertavam tudo e não dizimavam do preço da venda em troca de bênçãos materiais!!!

Bem como, nossos irmãos apóstolos, por sua vez, também nada possuíam, apesar de todo o preço das vendas de propriedades estarem sob suas responsabilidades, como podemos contemplar o relato bíblico dos apóstolos Pedro e João (Atos 3) que, diante um coxo que pedia esmolas, afirmaram nada possuir, nem ouro nem prata!!

Nossos amados irmãos, os primeiros cristãos, viveram uma vida de pleno amor a Jesus Cristo, ouviram a voz do Bom Pastor:

De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (Mateus 6).

Mas, o nosso tempo presente, registra-se por um povo ganancioso e avarento, seguidor de homens presunçosos, amantes de si mesmos, pregadores da famigerada de todas as pregações, a pregação baseada em que através do ato de dizimar (utilizando o profeta Malaquias, que falou ao povo de Israel), acarretará em derramamento de bênçãos...

... é um desvio doutrinário, um vento mau, enganando multidões que se permitem serem enganadas, é um evangelho perverso que transforma homens em deuses e desvirtua a verdadeira mensagem de Cristo para salvação das almas...

... e tentam fazer de Deus, um Mercador de bênçãos!!



Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo.

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