domingo, 9 de dezembro de 2012

A humanidade de Jesus




Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima. Is 53:3
 



Quando tentamos analisar Jesus a partir de uma vida comum a todos os homens, sempre buscamos ver Jesus como temos visto o ser humano em nossos dias, quando tentamos desmistificar Jesus quanto a sua humanidade, sempre achamos que Ser Humano foi algo diferente para o filho de Deus e Salvador dos homens, quando queremos apresentar um Cristo que assim como Salvador era Homem em seus aspectos físicos e psíquicos, nos deparamos com uma cultura mística de discernimento quanto a sua humanidade.

Porém, ao lermos nas Escrituras Sagradas versículos que falam a respeito dessa humanidade da qual Jesus adquirira encarnando-se, vemos que Nele estava tudo aquilo que demonstram uma total e completa humanidade limitada há tempo, espaço e forma. Uma humanidade que diferente de caráter tem suas características relacionadas com expectativas comuns a seres humanos comuns mas que ao mesmo tempo alimenta de dúvidas aqueles que depositam esperanças falsas de perfeição postas ou impostas a um Ser Humano pura e simplesmente para que este seja visto como algo superior e diferente dos demais. Como alguém já disse uma certa vez: “o ser humano não suporta a idéia de ver o quão humano é seu Deus.

No verso de Isaías 53:3 podemos contemplar de forma clara e evidente que o Cristo, O Filho de Deus e Salvador de nossas vidas era tão humano quanto Deus e vice –e – versa. Se analisarmos tão somente os escritos do profeta e de como ele nos apresenta Jesus Cristo sem um conhecimento e entendimento mais aprofundado e mais teológico sobre sua declaração podemos até pensar e questionar que: como um Deus se fez tão homem? Como um Deus que fez parte de toda obra da Criação de todas as coisas está nesse instante sendo apresentado como alguém que carrega em seu corpo tudo aquilo que homens “criados” carregam sobre si e mesmo assim continuar sendo Deus e Eterno?

São questões como essa que nos maravilham quando olhamos a humanidade de Cristo e vemos nessa humanidade um exemplo de humanidade. Quando olhamos sua vida como o encarnado de Deus e assim fazemos comparações de como Jesus viveu a sua vida terrena e de como aqueles que o poste cederam seguem, vivem e enfrentam todas as dificuldades de viver como ser humano.

Quando o profeta diz: “Foi desprezado e rejeitado pelos homens,” ele declara que aqui temos uma clara demonstração de que Jesus não carregava sobre si e de forma evidente, nenhuma característica especial que o diferenciasse das outras pessoas que viviam ao seu lado quando se diz respeito a sua forma física e social. Cristo não era um andróide ou um protótipo de ser humano a viver sobre a terra, Ele não carregava qualidades ou “super – poderes” que fizessem dele alguém que jamais passou despercebido por aqueles que viviam ao seu redor, tanto familiares quanto desconhecidos. Pelo contrário, vemos que os homens de sua época viam na humanidade de Cristo aquilo que eles menos se interessavam, por isso era tido como “rejeitado”.

O texto de Isaias continua falando sobre a humanidade de Cristo e assim continua a descrever: “um homem de dores e experimentado no sofrimento.” Assim era o filho de Deus como homem, alguém que carregava em seu rosto o suor, em suas mãos os calos, e em seus pés a poeira de alguém que viviam no cumprimento de suas obrigações e que nem sempre essas obrigações traziam um resultado satisfatório, benéfico e prazeroso.

Dor e sofrimento foram algumas vezes o resultado de muitas das atitudes de Jesus em sua vida social, familiar e religiosa em sua época, época essa que exigia dos homens um comportamento diferenciado por parte das exigências governamentais em todos os seus níveis e aspectos, e que com isso fazia-se necessário que um homem vivesse ao nível de homens, com responsabilidades de homens, e cumprimento de todas as exigências de uma sociedade de homens. Não encontramos nesse verso e nem nos evangelhos evidencias de quais eram essas exigências que haviam em seu tempo, mas que a história mostra que eram reais e muito exigidas para que o individuo fosse considerado membro de seu grupo social.

“Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado,” Vemos que no Homem Jesus, não encontrávamos qualidades inerentes daqueles que carregam sobre seus ombros Títulos e Pró – eminência para que sejam queridos e desejados de sua companhia e presença, não fica demonstrado aqui que ter Jesus como companheiro social seria algo de que desse algum orgulho, mas que sua companhia era algo que até certo ponto poderia contribuir para um certo questionamento quanto ao nível e a aceitação de quem quer que seja diante dos mais respeitados e admirados homens de sua época. Ser desprezado, parece que foi algo que Jesus e aqueles que se aproximavam dele tinham que suportar por conta de sua pura e simples humanidade.

Dai, quando o profeta Isaías termina seu verso dizendo: “e nós não o tínhamos em estima.” deixa ainda mais evidente que assim como ter Jesus por perto não era algo de que enchesse o ego daqueles que viviam ao seu redor, ainda mais o menosprezavam por sua simplicidade na maneira de ser, de viver, e de agir, diante de todo aquele mundo Greco – judaico de seu época. Mundo esse que mesmo distante em tempo do profeta Isaías, corroborou perfeitamente para que nele fosse manifesto o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Jo 1.29”.

E enquanto você reflete sobre isso, continuo crendo e pensando pois isso é o que faz crescer...

 

Louvai ao Senhor!

 

 

 

Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo.


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