“Aos presbíteros,
que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e
testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de
revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele,
não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo
pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo
ao rebanho.” [1Pedro 5]
Quantas pregações já foram proferidas trazendo a figura do apóstolo Pedro como o primeiro pastor? Entretanto, quase nenhuma delas, transmite a verdadeira essência pela qual ele, Pedro, queria trazer para aqueles que anseiam por esta tão nobre e amável, obcecada e perseguida função, o ser pastor!
De amáveis, de ânimo pronto, dispostos a morrer pelo rebanho, os pastores exemplo conforme admoestações de Pedro, dispostos a servir, grande parcela, e coloca grande nisso, transformaram-se em famigerados que asfixiam a membresia em afortunadas contribuições... Os pastores modernos, homens que exigem ser servidos pelo rebanho de Deus!
A autoridade pastoral gera deturpação neste cenário
viciado, em mídia pelo reconhecimento da intelectualidade e conhecimento (??)
bíblico, na busca incansável dos aplausos, na exclusividade dos holofotes... Transfigurou-se
em autoritarismo!
E, neste mar de religiosidade que lança suas ondas sob uma
platéia inoperante, e, financiadora dos detentores autoritários da verdade
obsoleta, que não trazem frutos para o Reino de Deus, que não trazem almas
ao arrependimento, mas, sem dúvida alguma, trazem business a uma
classe que se distancia da comunhão entre irmãos; tornaram-se pastores
intocáveis a qualquer ser mortal!
A autoridade pastoral firmou-se por um povo (evangélico)
que não permite qualquer diálogo contrário ao que seja pregado por estes pastores
famosos, nada pode impedir que este povo alcance o seu objetivo através dos
ensinamentos de enriquecimento proferidos em púlpitos e em patéticos programinhas
evangélicos televisivos...
Existe um exército que se prostra diante estes gurus
religiosos, senhores da autoridade pastoral!
Jesus, Senhor e Mestre,
nos trouxe um ensinamento de Sua autoridade e de Seu serviço. Foi Servo!
Tendo a plenitude da sabedoria, não usurpou de Seu ministério
como liderança, como autoridade, mas como exemplo de amor, servidão, compaixão.
A Excelência divina em Amor!
“Muitos são chamados, poucos escolhidos”!
Este chamado não se firma em autoridade,
mesmo que pastor, mas em serviço; não a retorno nesta vida; muitos
pastores atordoam o povo evangélico com ensinamentos que lhes traga
retribuição a sua vocação, estão indo no oposto a vontade Deus...
“Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os
espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”
[Lucas 10.20].
Cristo como Servo, nos ensina a
servir em qualquer situação, pois, a autoridade somente é refletida em Jesus!
Trabalhemos pelo Reino de Deus; sejamos simplesmente servos,
e, nos alegrar no fato de sermos “participantes das aflições de Cristo,
para que também na revelação da Sua glória vos regozijeis e alegreis”
[1Pedro 4].
Tenhamos a consciência cristã de que definitivamente não existe autoridade
pastoral, “somos todos servos”!
Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo.
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