terça-feira, 15 de maio de 2012

Somos crentes contraditórios, ou o ensino dos evangélicos o são??!!





Alguns farão críticas, afirmando que os assuntos que por hora serão abordados são repetitivos, entretanto, não podemos deixar cair no esquecimento, precisa-se a todo o momento que tais relevantes assuntos sejam tratados, pois que, são dos interesses da obra de Deus, os quais, quando ensinados de maneira não condizente com a Palavra de Deus, certamente servem de tropeço para a salvação de almas.



Há muitos pequeninos na fé (novos convertidos) que precisam de alimento puro, é necessário que não se contaminem, estejam arraigados e edificados em Cristo e confirmados na fé, abundando em ação de graças; tendo cuidado, para que ninguém os faça de presa, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;

Os pequeninos na fé precisam entender e conhecer da simplicidade do evangelho de Cristo, e não na complexidade das questões de religiosos, pois, se os pequeninos estão mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, muitos os querem carregar ainda de ordenanças, como se vivessem no mundo, tais como: “Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens” [Colossenses 2.20-22] e de mulheres que teimam no episcopado;

Para que ninguém domine aos pequeninos na fé a seu bel-prazer com pretexto de humildade, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchados na sua carnal compreensão; os quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas que não são de valor algum senão para a satisfação da carne.

São diversos os pregadores que têm ensinado sobre “religião”, mas, poucos são os que demonstram biblicamente o que venha a ser “religião”; porque assim diz a Palavra de Deus através da epístola de Tiago [1.27], que tão somente a religião “pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”.

Iniciemos, então, a discussão em torno das controvérsias de ensinos:

Igreja de Cristo

Pela Palavra de Deus entendemos que, os que professam o nome do Cordeiro de Deus são o “templo” do Espírito Santo [1Coríntios 3.16; 6.19], e que Deus não habita em templos (ou instituições religiosas com nome de igreja ou igrejas evangélicas ou denominações ou congregações evangélicas) feitos pelas mãos dos homens [Atos 17.24];

A Igreja de Cristo como um todo, é a reunião daqueles que amam e professam o nome do Cordeiro de Deus sobre a face da terra; sem rótulos, e sem dogmas...

Deus é Pai de uma única família. E fazemos parte dela! Junto com centenas de milhares de muitos outros irmãos espalhados sobre a terra. Muitos deles que nem conhecemos. E muitos que nem os considerávamos antes.

As instituições religiosas com nome de igreja ou igrejas evangélicas ou denominações ou congregações evangélicas não têm respaldo bíblico para afirmar que são a Igreja de Cristo ou “casa do Senhor”, porque nada mais são que locais de reunião de possíveis irmãos, de pessoas justas e injustas também; são organizações religiosas e em muitos dos casos, apenas redutos familiares onde somente marido e mulher ou membros da família quem administra.

Dons

Deus tem operado maravilhas no meio de Seu povo, agraciando conforme Sua vontade, dons aos homens [Efésios 4.11; 1Coríntios 12.1-11], para que cuidam, amam, zelam pelas ovelhas de Seu rebanho [1Pedro 5.1-3], como que se fossem prestar conta delas com a própria vida [Hebreus 13.7,17]; estes dons são exclusivamente para “aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”.

Entretanto, há alguns homens, tornando-se religiosos, que se utilizam de nomenclaturas ou títulos pomposos, como pastores, apóstolos, bispos, patriarca, simplesmente para requer (em muitos dos casos, exigir) privilégios, destaque, merecimentos por seus trabalhos, querem ser maiores que os outros irmãos, indo descaradamente contra o ensino de Cristo que nos exorta a nos tornarmos “servos”, a servimos ao nosso próximo e não exigir que sejamos servidos;

O verdadeiro chamado de Deus aos homens firma-se tão somente em “amar”, “cuidar”, dar sustento aos necessitados na ação do Espírito Santo!!

Infelizmente, o ensino dos “evangélicos” tem absorvido tanto aos membros das instituições religiosas com nome de igreja ou igrejas evangélicas ou denominações ou congregações evangélicas, que alguns demonstram “tanto” respeito por seus superiores eclesiásticos (pastores, bispos, apóstolos) que não está sobrando nenhum para eles próprios!!

Missões, evangelismo

Todos conhecemos a Grande Missão que Cristo nos incumbiu, o IDE, fazendo discípulos (dEle, Cristo, não de homens) e batizando [Mateus 28.19,20];

E, para este IDE, a Palavra de Deus traz em ênfase o ensino a que ninguém deve levantar dinheiro com outros e muito menos fortunas para pregar as Boas Novas ou para a evangelização ou para levar almas a Cristo, porque o verdadeiro chamado de Deus para ir-se pregar evangelizando, consiste na ação do Espírito Santo e não do dinheiro, é isto que disse Jesus em Mateus 10:

“E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.

Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.

Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos,

Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento.”

Haverá os que afirmam da necessidade de dinheiro para as missões, sabemos disto, mas, é necessário entender que quem abrirá portas e dará sustento aos missionários, será somente Deus, pela ação do Espírito Santo, devemos ter o coração contrito e no desejo de realizar a obra de Deus, e esperar por suas providências e não fazer as coisas de nosso intuito;

Deus proverá, como provêm a todos aqueles que almejam servi-Lo; Filipe não usou de dinheiro e nem de avião, mas firmou-se na ação do Espírito Santo, evangelizou e batizou o eunuco [Atos 8.26-40].

Existem diversos patéticos programas evangélicos de televisão que estão fazendo verdadeiras fortunas (e de seus proprietários) pregando a mentira em que “é dando que se recebe”, ou, “quem planta colhe”; seus apresentadores, que se transfiguram em “pastores”, conferencistas, verdadeiros intelectuais financeiros, utilizam-se destes jargões fazendo discípulos e financiadores, que na realidade são preguiçosos que pagam para os outros fazerem (se é que fazem) o que eles deveriam fazer e desobedecem a ordenança divina, pois que, cada um de nós é quem deve IR!!

Congregar - Hebreus 10.25

Ensinam nas instituições religiosas com nome de igreja ou igrejas evangélicas ou denominações ou congregações evangélicas que somente estar-se-á em comunhão e congregando quando se está em uma destas ditas igrejas e que somente será salvo quem frequentá-las; ou melhor, dizendo, tornaram uma instituição o termo “congregação”!

Mas, a salvação somente está em Cristo e o SENHOR não obriga ninguém a estar “congregando” em uma instituição religiosa com nome de igreja ou igreja evangélica ou denominação ou congregação evangélica...

... Jesus enfático, afirma que nossa reunião ou união ou congregação deve ser em torno dEle e não existe relato bíblico para afirmar que tem que ser em uma instituição religiosa com nome de igreja ou igreja evangélica ou denominação ou congregação evangélica, mas é de se considerar que Sua Verdade nos basta quando diz claramente e solene: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” [Mateus 18.20];

Notemos que no relato deste amor divino em Mateus 18.20, Jesus nos ensina a importância e relevância de estarmos reunidos ou congregando em Seu santo nome;

Notemos ainda que, o número de irmãos reunidos ou congregando em nome do SENHOR não se faz necessário ser de dezenas, centenas ou milhares, mas tão somente estando reunidos ou congregados em nome do SENHOR, dois ou três irmãos, Jesus já se faz presente. Aleluia!!

O intuito de se frisar sobre o “congregar” ou congregação, é afirmar que a comunhão não é somente nos templos das instituições religiosas com nome de igreja ou igrejas evangélicas ou denominações ou congregações evangélicas, mas, há comunhão também quando congregamos nos cultos nas casas ou nos lares, em qualquer lugar, mas o essencial, é que o “congregar” deve ser em Cristo, por Cristo e para Cristo, e que nossa congregação é a Igreja de Cristo;

Infelizmente, através de diversos templos, há um sistema religioso que, em detrimento a santificação, ocupa as mentes com religiosidade, afim de que simplesmente se façam frequentadores assíduos e ouvintes cegos, e, por conseguinte, financiadores das organizações religiosas com nome de igreja e de seus proprietários...

Coisas materiais e as bênçãos de Deus

O ensino dos evangélicos quanto as bênçãos de Deus, vai de encontro da necessidade de cumprir preceitos da lei mosaica (a Lei de ordenanças dada a nação de Israel), refletindo ao Antigo Testamento, e na busca incansável por bênçãos para prosperidade e solução de problemas materiais nesta vida, para tanto, se deve contribuir com dízimos e ofertas nas instituições religiosas com nome de igreja ou igrejas evangélicas ou denominações ou congregações evangélicas para que Deus abençoe; entretanto, podemos afirmar que esta modalidade de contribuir com dízimos e ofertas ou qualquer outro fim para ministérios e ministros não é contemplada pela Bíblia;

Encontramos diversos “evangélicos” que afirmam devolver os dízimos não por obrigação, mas, é um ato voluntário, mas, se esquecem que nenhum de nós poderá voluntariamente dar algo a Deus, porque tudo vem do SENHOR [“Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos” – 1Crônicas 29.14].

Alguns exemplos de homens de Deus, da nação de Israel, foram prósperos (em bens materiais) pelas bênçãos de Deus, muito embora não houver relação de algumas bem aventuranças financeiras relacionadas a entrega dos dízimos ou ofertas para “instituições religiosas” (Abraão deu dízimos uma única vez; Jacó prometeu dízimos, mas, não há comprovação bíblica de que assim procedeu; Jó não fez relatos de dízimos, José também não, muito menos Daniel), apesar de Malaquias [3.10] conter promessas de prosperidades materiais pelo uso da Lei mosaica a nação de Israel;

Com o advento de em o Novo Testamento, pela crucificação de nosso Senhor Jesus Cristo, não encontramos tais promessas de prosperidades materiais aos que são fieis; porque, para os crentes, Jesus traz salvação e, portanto, as prosperidades materiais tornam-se supérfluas, não tem valor, são sem importância diante a graça de Deus que nos traz rica esperança em Cristo Jesus;

Não há números que possam mostrar a grandeza em alegria nos corações dos crentes em se preparar nesta vida [1Tessalonicenses 5.23] para estar com o SENHOR pela vida eterna, mesmo que comparada com as riquezas materiais;

Ensina-nos a Palavra de Deus, que diante o jovem rico, Jesus enfatizou que nossas dádivas (tudo quanto adquirimos com o suor do próprio rosto, sendo assim, abençoadas por Deus) devem ser direcionadas ao nosso próximo, aqueles que passam necessidades [Mateus 19]; portanto, novamente afirma-se que não há ensina bíblico para manutenção de templos, ministérios e ministros evangélicos.

Promessas

Muitas foram as promessas a nação de Israel através de tudo quanto nos deparamos com a Antiga Aliança (Antigo Testamento, nação de Israel: Deus fez surgir Israel de uma maneira singular, na escolha de Abrão e Sarai, para preservar Sua identidade étnica, nação conduzida por Moisés e Josué), inclusive coisas materiais...

... porém, para a Igreja de Cristo (que foi edificada, constituída sobre a própria pessoa de Jesus), as promessas que nos foram agraciadas através de o Novo Testamento, não se relacionam as coisas desta vida, não se firmam na entrega de contribuições (em forma de dízimos, ofertas, ou qualquer outra modalidade), mas tão somente, ao amor incondicional que levou Cristo a cruz:

A gloriosa volta de nosso Senhor e Salvador, para buscar aqueles que são Seus, O qual se deu a Si mesmo por aqueles que Lhes são fieis para remi-los de toda a iniquidade, e purificar para Si um povo Seu especial, zeloso de boas obras, para isto, assim perseverou em afirmar: “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” [João 14.3]...

... a vida eterna [1João 2.25], a maior riqueza para aquele que é fiel a Deus (nada nesta vida comparar-se-á a ela) que será agraciada aos que crêem professando o nome do Cordeiro de Deus e perseveram até o fim [Mateus 24.13], onde, contemplaremos a beleza da santidade de Deus, diante a face do Santo Cordeiro [Apocalipse 1.10-18]!!

Concluí-se então...

... que é doravante necessário que todos meditem, leiam a Bíblia, com reverência, sistematicamente (não somente em cultos), em especial quando das orações, confrontando sempre tudo o que nos falam acerca das coisas de Deus, buscando entendimento para com Deus, que pela ação do Espírito Santo nos abrirá aos olhos para que contemplemos a Verdade que liberta.

Sejamos honestos com Cristo, que veio ao mundo, mostrou para os homens o caráter de Deus, sofreu, foi humilhado, cuspiram em Seu rosto, esbofetearam, zombaram, foi preso, sendo Inocente foi acusado e julgado culpado, crucificaram na cruz do Calvário, e havendo por Ele feito a paz pelo sangue da Sua cruz, por meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus; e, sendo Ele, Cristo, consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que Lhe obedecem...

... o que mais podemos requerer do SENHOR, a não ser adorá-Lo em espírito e em verdade??!!



Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo.

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