Alguns farão críticas,
afirmando que os assuntos que por hora serão abordados são repetitivos,
entretanto, não podemos deixar cair no esquecimento, precisa-se a todo o
momento que tais relevantes assuntos sejam tratados, pois que, são dos
interesses da obra de Deus, os quais, quando ensinados de maneira não condizente
com a Palavra de Deus, certamente servem de tropeço para a salvação de almas.
Há muitos pequeninos na fé
(novos convertidos) que precisam de alimento puro, é necessário que não se
contaminem, estejam arraigados e edificados em Cristo e confirmados na fé,
abundando em ação de graças; tendo cuidado, para que ninguém os faça de presa,
por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo
os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;
Os pequeninos na fé precisam
entender e conhecer da simplicidade do evangelho de Cristo, e não na
complexidade das questões de religiosos, pois, se os pequeninos estão mortos
com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, muitos os querem carregar ainda de
ordenanças, como se vivessem no mundo, tais como: “Não toques, não proves, não
manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e
doutrinas dos homens” [Colossenses 2.20-22] e de mulheres que teimam no
episcopado;
Para que ninguém domine aos
pequeninos na fé a seu bel-prazer com pretexto de humildade, envolvendo-se em
coisas que não viu; estando debalde inchados na sua carnal compreensão; os
quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária,
humildade, e em disciplina do corpo, mas que não são de valor algum senão para
a satisfação da carne.
São diversos os pregadores
que têm ensinado sobre “religião”, mas, poucos são os que demonstram
biblicamente o que venha a ser “religião”; porque assim diz a Palavra de Deus
através da epístola de Tiago [1.27], que tão somente a religião “pura e
imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”.
Iniciemos, então, a
discussão em torno das controvérsias de ensinos:
Igreja de Cristo
Pela Palavra de Deus
entendemos que, os que professam o nome do Cordeiro de Deus são o “templo” do
Espírito Santo [1Coríntios 3.16; 6.19], e que Deus não habita em templos (ou
instituições religiosas com nome de igreja ou igrejas evangélicas ou
denominações ou congregações evangélicas) feitos pelas mãos dos homens [Atos
17.24];
A Igreja de Cristo como um
todo, é a reunião daqueles que amam e professam o nome do Cordeiro de Deus
sobre a face da terra; sem rótulos, e sem dogmas...
Deus é Pai de uma única
família. E fazemos parte dela! Junto com centenas de milhares de muitos outros
irmãos espalhados sobre a terra. Muitos deles que nem conhecemos. E muitos que
nem os considerávamos antes.
As instituições religiosas
com nome de igreja ou igrejas evangélicas ou denominações ou congregações
evangélicas não têm respaldo bíblico para afirmar que são a Igreja de Cristo ou
“casa do Senhor”, porque nada mais são que locais de reunião de possíveis
irmãos, de pessoas justas e injustas também; são organizações religiosas e em
muitos dos casos, apenas redutos familiares onde somente marido e mulher ou
membros da família quem administra.
Dons
Deus tem operado maravilhas
no meio de Seu povo, agraciando conforme Sua vontade, dons aos homens [Efésios
4.11; 1Coríntios 12.1-11], para que cuidam, amam, zelam pelas ovelhas de Seu
rebanho [1Pedro 5.1-3], como que se fossem prestar conta delas com a própria
vida [Hebreus 13.7,17]; estes dons são exclusivamente para “aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”.
Entretanto, há alguns
homens, tornando-se religiosos, que se utilizam de nomenclaturas ou títulos
pomposos, como pastores, apóstolos, bispos, patriarca, simplesmente para requer
(em muitos dos casos, exigir) privilégios, destaque, merecimentos por seus
trabalhos, querem ser maiores que os outros irmãos, indo descaradamente contra
o ensino de Cristo que nos exorta a nos tornarmos “servos”, a servimos ao nosso
próximo e não exigir que sejamos servidos;
O verdadeiro chamado de Deus
aos homens firma-se tão somente em “amar”, “cuidar”, dar sustento aos
necessitados na ação do Espírito Santo!!
Infelizmente, o ensino dos
“evangélicos” tem absorvido tanto aos membros das instituições religiosas com
nome de igreja ou igrejas evangélicas ou denominações ou congregações
evangélicas, que alguns demonstram “tanto” respeito por seus superiores
eclesiásticos (pastores, bispos, apóstolos) que não está sobrando nenhum para
eles próprios!!
Missões, evangelismo
Todos conhecemos a Grande
Missão que Cristo nos incumbiu, o IDE, fazendo discípulos (dEle, Cristo, não de
homens) e batizando [Mateus 28.19,20];
E, para este IDE, a Palavra
de Deus traz em ênfase o ensino a que ninguém deve levantar dinheiro com outros
e muito menos fortunas para pregar as Boas Novas ou para a evangelização ou
para levar almas a Cristo, porque o verdadeiro chamado de Deus para ir-se
pregar evangelizando, consiste na ação do Espírito Santo e não do dinheiro, é
isto que disse Jesus em Mateus 10:
“E, indo, pregai, dizendo: É
chegado o reino dos céus.
Curai os enfermos, limpai os
leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de
graça dai.
Não possuais ouro, nem
prata, nem cobre, em vossos cintos,
Nem alforjes para o caminho,
nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu
alimento.”
Haverá os que afirmam da
necessidade de dinheiro para as missões, sabemos disto, mas, é necessário
entender que quem abrirá portas e dará sustento aos missionários, será somente
Deus, pela ação do Espírito Santo, devemos ter o coração contrito e no desejo
de realizar a obra de Deus, e esperar por suas providências e não fazer as
coisas de nosso intuito;
Deus proverá, como provêm a
todos aqueles que almejam servi-Lo; Filipe não usou de dinheiro e nem de avião,
mas firmou-se na ação do Espírito Santo, evangelizou e batizou o eunuco [Atos
8.26-40].
Existem diversos patéticos
programas evangélicos de televisão que estão fazendo verdadeiras fortunas (e de
seus proprietários) pregando a mentira em que “é dando que se recebe”, ou,
“quem planta colhe”; seus apresentadores, que se transfiguram em “pastores”,
conferencistas, verdadeiros intelectuais financeiros, utilizam-se destes
jargões fazendo discípulos e financiadores, que na realidade são preguiçosos
que pagam para os outros fazerem (se é que fazem) o que eles deveriam fazer e
desobedecem a ordenança divina, pois que, cada um de nós é quem deve IR!!
Congregar - Hebreus 10.25
Ensinam nas instituições
religiosas com nome de igreja ou igrejas evangélicas ou denominações ou
congregações evangélicas que somente estar-se-á em comunhão e congregando
quando se está em uma destas ditas igrejas e que somente será salvo quem
frequentá-las; ou melhor, dizendo, tornaram uma instituição o termo
“congregação”!
Mas, a salvação somente está
em Cristo e o SENHOR não obriga ninguém a estar “congregando” em uma
instituição religiosa com nome de igreja ou igreja evangélica ou denominação ou
congregação evangélica...
... Jesus enfático, afirma
que nossa reunião ou união ou congregação deve ser em torno dEle e não existe
relato bíblico para afirmar que tem que ser em uma instituição religiosa com
nome de igreja ou igreja evangélica ou denominação ou congregação evangélica,
mas é de se considerar que Sua Verdade nos basta quando diz claramente e
solene: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu
no meio deles” [Mateus 18.20];
Notemos que no relato deste
amor divino em Mateus 18.20, Jesus nos ensina a importância e relevância de
estarmos reunidos ou congregando em Seu santo nome;
Notemos ainda que, o número
de irmãos reunidos ou congregando em nome do SENHOR não se faz necessário ser
de dezenas, centenas ou milhares, mas tão somente estando reunidos ou
congregados em nome do SENHOR, dois ou três irmãos, Jesus já se faz presente.
Aleluia!!
O intuito de se frisar sobre
o “congregar” ou congregação, é afirmar que a comunhão não é somente nos
templos das instituições religiosas com nome de igreja ou igrejas evangélicas
ou denominações ou congregações evangélicas, mas, há comunhão também quando
congregamos nos cultos nas casas ou nos lares, em qualquer lugar, mas o
essencial, é que o “congregar” deve ser em Cristo, por Cristo e para Cristo, e
que nossa congregação é a Igreja de Cristo;
Infelizmente, através de diversos
templos, há um sistema religioso que, em detrimento a santificação, ocupa as
mentes com religiosidade, afim de que simplesmente se façam frequentadores
assíduos e ouvintes cegos, e, por conseguinte, financiadores das organizações
religiosas com nome de igreja e de seus proprietários...
Coisas materiais e as
bênçãos de Deus
O ensino dos evangélicos
quanto as bênçãos de Deus, vai de encontro da necessidade de cumprir preceitos
da lei mosaica (a Lei de ordenanças dada a nação de Israel), refletindo ao
Antigo Testamento, e na busca incansável por bênçãos para prosperidade e
solução de problemas materiais nesta vida, para tanto, se deve contribuir com
dízimos e ofertas nas instituições religiosas com nome de igreja ou igrejas
evangélicas ou denominações ou congregações evangélicas para que Deus abençoe;
entretanto, podemos afirmar que esta modalidade de contribuir com dízimos e
ofertas ou qualquer outro fim para ministérios e ministros não é contemplada
pela Bíblia;
Encontramos diversos
“evangélicos” que afirmam devolver os dízimos não por obrigação, mas, é um ato
voluntário, mas, se esquecem que nenhum de nós poderá voluntariamente dar algo
a Deus, porque tudo vem do SENHOR [“Porque quem sou eu, e quem é o meu povo,
para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo
vem de ti, e do que é teu to damos” – 1Crônicas 29.14].
Alguns exemplos de homens de
Deus, da nação de Israel, foram prósperos (em bens materiais) pelas bênçãos de
Deus, muito embora não houver relação de algumas bem aventuranças financeiras
relacionadas a entrega dos dízimos ou ofertas para “instituições religiosas”
(Abraão deu dízimos uma única vez; Jacó prometeu dízimos, mas, não há
comprovação bíblica de que assim procedeu; Jó não fez relatos de dízimos, José também
não, muito menos Daniel), apesar de Malaquias [3.10] conter promessas de
prosperidades materiais pelo uso da Lei mosaica a nação de Israel;
Com o advento de em o Novo
Testamento, pela crucificação de nosso Senhor Jesus Cristo, não encontramos
tais promessas de prosperidades materiais aos que são fieis; porque, para os
crentes, Jesus traz salvação e, portanto, as prosperidades materiais tornam-se
supérfluas, não tem valor, são sem importância diante a graça de Deus que nos
traz rica esperança em Cristo Jesus;
Não há números que possam
mostrar a grandeza em alegria nos corações dos crentes em se preparar nesta
vida [1Tessalonicenses 5.23] para estar com o SENHOR pela vida eterna, mesmo
que comparada com as riquezas materiais;
Ensina-nos a Palavra de Deus,
que diante o jovem rico, Jesus enfatizou que nossas dádivas (tudo quanto
adquirimos com o suor do próprio rosto, sendo assim, abençoadas por Deus) devem
ser direcionadas ao nosso próximo, aqueles que passam necessidades [Mateus 19];
portanto, novamente afirma-se que não há ensina bíblico para manutenção de
templos, ministérios e ministros evangélicos.
Promessas
Muitas foram as promessas a
nação de Israel através de tudo quanto nos deparamos com a Antiga Aliança
(Antigo Testamento, nação de Israel: Deus fez surgir Israel de uma maneira
singular, na escolha de Abrão e Sarai, para preservar Sua identidade étnica,
nação conduzida por Moisés e Josué), inclusive coisas materiais...
... porém, para a Igreja de
Cristo (que foi edificada, constituída sobre a própria pessoa de Jesus), as
promessas que nos foram agraciadas através de o Novo Testamento, não se
relacionam as coisas desta vida, não se firmam na entrega de contribuições (em
forma de dízimos, ofertas, ou qualquer outra modalidade), mas tão somente, ao
amor incondicional que levou Cristo a cruz:
A gloriosa volta de nosso
Senhor e Salvador, para buscar aqueles que são Seus, O qual se deu a Si mesmo
por aqueles que Lhes são fieis para remi-los de toda a iniquidade, e purificar
para Si um povo Seu especial, zeloso de boas obras, para isto, assim perseverou
em afirmar: “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos
levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” [João
14.3]...
... a vida eterna [1João
2.25], a maior riqueza para aquele que é fiel a Deus (nada nesta vida
comparar-se-á a ela) que será agraciada aos que crêem professando o nome do
Cordeiro de Deus e perseveram até o fim [Mateus 24.13], onde, contemplaremos a
beleza da santidade de Deus, diante a face do Santo Cordeiro [Apocalipse
1.10-18]!!
Concluí-se então...
... que é doravante
necessário que todos meditem, leiam a Bíblia, com reverência, sistematicamente
(não somente em cultos), em especial quando das orações, confrontando sempre
tudo o que nos falam acerca das coisas de Deus, buscando entendimento para com
Deus, que pela ação do Espírito Santo nos abrirá aos olhos para que
contemplemos a Verdade que liberta.
Sejamos honestos com Cristo,
que veio ao mundo, mostrou para os homens o caráter de Deus, sofreu, foi
humilhado, cuspiram em Seu rosto, esbofetearam, zombaram, foi preso, sendo
Inocente foi acusado e julgado culpado, crucificaram na cruz do Calvário, e
havendo por Ele feito a paz pelo sangue da Sua cruz, por meio dEle
reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como
as que estão nos céus; e, sendo Ele, Cristo, consumado, veio a ser a causa da
eterna salvação para todos os que Lhe obedecem...
... o que mais podemos
requerer do SENHOR, a não ser adorá-Lo em espírito e em verdade??!!
Por Cristo. Em
Cristo. Para Cristo.
Que Jesus Cristo te Abençoe
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