Em nosso tempo, muitos são
os que vêem nas igrejas (locais com nome religioso) como sendo “obra de Deus”.
Mas, seria mesmo esta definição,
“obra de Deus”, que deveríamos dar a tais locais? Não!
Ora, estas igrejas (locais
com nome religioso, e registradas no CNPJ, ou seja, empresas religiosas),
muitas com seus templos luxuosos e suntuosos, nada mais são que, locais de
reunião e ajuntamento de pessoas, algumas com boa intenção em ajudar ao
próximo, outras com a boa intenção de resolverem seus problemas financeiros,
outras procurando perfazer uma obrigação religiosa, enfim, reúnem-se pessoas
justas e também as injustas, e até aqueles que querem barganhar com Deus
através de suas ofertas para a manutenção destes templos e para o sustento dos
senhores religiosos (“pastores”) que visam na igreja (locais com nome
religioso) a forma de obrigar a outrem a manterem suas famílias e suas regalias...
haja paciência e falta de entendimento da vontade de Deus!
Existem algumas, bem poucas,
igrejas (locais com nome religioso), que fazem algum trabalho social,
utilizando deste subterfúgio para sua manutenção e enriquecimento de seus
donos, disfarçando-se em locais de ajuda, mas na realidade, buscam receber
donativos e incentivos do Estado; a lei brasileira não permite repasse do
Estado para as instituições religiosas, as chamadas igrejas (locais com nome
religioso), então, seus donos criam alguma “obra social” vinculada a igreja
(locais com nome religioso) para receber tais repasses.
E os patéticos programas
televisivos que consomem milhões de reais, onde somente seus idealizadores se
enriquecem a cada dia mais, também são “obra de Deus”? Não!
Para aqueles que em verdade
buscam confessar a Jesus como Senhor e Salvador [Romanos 10.8-11], estes,
permeiam suas vidas para a ajuda aos pobres e necessitados, e que pelo
ensinamento bíblico buscam e entendem que a relação com o próximo deve ser além
de uma simples frequência a templos religiosos, nossa união em comunhão com os
santos está acima de qualquer assiduidade a igreja (locais com nome religioso);
Todos os que amam a Cristo e
sentem o chamado de Deus, não se vislumbram em carregar um título pomposo de
“líder”, não se permite no sentimento egoísta em ser “presidente” de um
ministério ou de uma igreja (locais com nome religioso), mas, sentem seus
corações arderem na pregação do evangelho de Cristo, no anúncio da salvação na
pessoa de Jesus Cristo, sem púlpitos ou palcos com shows pirotécnicos embalados
a músicas... não somos juízes para condenar quem assim procede, mas, a justa
Justiça divina nos compele a mostrar que a “obra de Deus” está longe disto e do
que é ensinado dentro das quatro paredes religiosas, instituições religiosas ou
igrejas (casas com nome religioso);
“Abre a tua boca a favor do
mudo, pela causa de todos que são designados a destruição. Abre a tua boca;
julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados” [Provérbios
31.8,9].
Os que são em verdade
escolhidos por Deus, não vivem uma necessidade de enriquecimento e de
comodidade nesta vida [1Coríntios 15.19], mas, os escolhidos sentem um
constrangimento em trabalhar a favor das almas, na ajuda ao próximo, pobres e
necessitados, no amor de Cristo Jesus agraciado em Mateus 25, “Vinde, benditos
de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação
do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de
beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e
visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me”... aquele que assim vive,
vive em favor do próximo por ter sido escolhido de Deus, mesmo que padeça pelo
nome de Jesus!
Aos escolhidos, Deus tem Sua
promessa na vida eterna, que exercem a vontade de Deus em amar ao próximo, que
necessitam em ajudar aos que precisam, que se comunicam com quem padece, pois,
assim diz Jesus: “A obra de Deus é esta: Que creiais nAquele que Ele enviou”
[João 6].
Por
Cristo. Em Cristo. Para Cristo.
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