quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Jesus, Sumo sacerdote idôneo e compassivo



Convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos examinado pelas Sagradas Escrituras, para que em tempo algum nos desviemos delas.


Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição, como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por Sua vontade?

Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro. Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites?

Tu O fizeste um pouco menor do que os anjos, de glória e de honra O coroaste, e O constituíste sobre as obras de Tuas mãos; todas as coisas Lhe sujeitaste debaixo dos pés.

“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” [Hebreus 2].

Porque convinha que Aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos a glória, consagrasse pelas aflições o Príncipe da salvação deles.

Porque, assim O que santifica, como os que são santificados, são todos de Um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, dizendo: “Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação”.

E outra vez: “Porei nele a minha confiança”. E outra vez: “Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu”.

E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos a servidão, ainda que, muitos persistem na busca das coisas terrenas, na tentativa da barganha com o Todo-Poderoso.

Porque, na verdade, Ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão. Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser Misericordioso e Fiel Sumo Sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.

Porque naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.

 

 

Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo.

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